Pular para o conteúdo principal

NARRAÇÃO

           Narrar é discorrer sobre fatos. É contar. Consiste na elaboração de um texto que relate episódios, ou seja, é uma sequência de acontecimentos.
          Ao contrário da descrição, que é estática, a narração é eminentimente dinâmica. Nela predominam os verbos, aqui o importante está na ação, no "o que aconteceu".
          A essência da ficção é a narrativa, respondendo os seus elemento a uma série de perguntas. São elas:

1º. Quem participa nos acontecimentos? (personagens)
2º. O que acontece? (enredo)
3º. Onde e em que circunstâncias acontece? (o lugar dos fatos, ambiente e situação)

          Em síntese, a narrativa de um fato ou vários é feita a partir de alguns elementos, tais como:

          o que?
o acontecimento a ser narrado;
         
          quem?
a personagem principal (protagonista);


          quem?

a antagonista

          como?
a maneira como se desenrolou o acontecimento;

          quando?
o tempo da ação

          onde?
o local do acontecimento

          por quê?

a razão do fato

          por isso?
o resultado ou consequência

   
          Na redação narrativa, o fato é o núcleo da ação, e o verbo, o elemento valioso por excelência. Ao escrevermos uma redação, é importante que uma só situação a centralize e envolva as personagens. Deve haver um centro do conflito, um núcleo do enredo. A narração distingue e ordena os fatos.
          A sua essência é a criatividade.
          O texto narrativo é eminentemente temporal e espacial. Envolve a ação, o que produz a personagem, o agente do processo narrativo.
          Esta modalidade de texto transita por um fio condutor que leva a uma situação denominada "climax" ou "nó", decaindo numa "resolução" ou epílogo. O segredo da narrativa concentra-se no grau de "suspense" criado, bem como no fecho surpreendente.
          É importante lembrar que a narração pode ser curta ou longa; ter diálogo ou não (o diálogo torna a narração mais dinâmica, pois cria no leitor a sensação de ouvir as personagens); ter como assunto caso real ou fictício; ser séria, engraçada ou triste. Quem escreve é quem decide como fazer a redação.


 Aula de inglês 
                            Rubem braga



"- Is this an elephant? Minha tendência imediata foi 
responder que não; mas a gente não deve se deixar levar pelo
primeiro impulso. Um rápido olhar que lancei à professora
bastou para ver que ela falava com seriedade e tinha o ar de
quem propõe um problema."

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

PRONOMES POSSESSIVOS

São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical (possuidor), acrescentam a ela a ideia de posse de algo (coisa possuída). Por exemplo: Este caderno é meu . (meu = possuidor: 1ª pessoa do singular) Observe o quadro: A forma do possessivo depende da pessoa gramatical a que se refere; o gênero e o número concordam com o objeto possuído. Note que: Por exemplo: Ele trouxe seu apoio e sua contribuição naquele momento difícil. Observações: 1 - A forma seu não é um possessivo quando resultar da alteração fonética da palavra senhor. Por exemplo: - Muito obrigado, seu José. 2 - Os pronomes possessivos nem sempre indicam posse. Podem ter outros empregos, como: a) indicar afetividade. Por exemplo: - Não faça isso, minha filha. b) indicar cálculo aproximado. Por exemplo: Ele já deve ter seus 40 anos. c) atribuir valor indefinido ao substantivo. Por exemplo: Marisa tem lá seus defeitos, mas eu gosto muito dela. 3- Em frase...

MORFEMA

É a menor unidade de sentido das palavras, onde consiste em vários termos que por obrigação devem apresentar um sentido próprio. EXEMPLO: Prefixo Sufixo Radical Vogal Temática Tema Desinência O prefixo é um morfema que é colocado antes do radical mudando seu sentido básico. EXEMPLO: DESABRIGADO – o prefixo DES tem seu sentido básico em relação a palavra ABRIGADO colocando em sentido contrário. O sufixo é o morfema que vem depois do radical. EXEMPLO: MENININHO – o sufixo INHO tem seu sentido básico em relação à palavra MENINO colocando a palavra em sentido diminutivo. O radical é o morfema que informa sobre o sentido básico da palavra. EXEMPLO: PEDAÇO – o radical PEDAÇ é um morfema que informa o sentido da palavra PEDAÇO, a partir dele podemos formar variadas palavras como: PEDACINHO, PEDAÇÃO, DESPEDAÇADO. A vogal temática é a vogal que vem depois do radical de verbos como AMAR e nomes como CASA. As vogais temáticas de verbos são as vogais A, E, I, ou seja,...

A INTENÇÃO TEXTUAL

          Um segundo fator importante para que você possa ser considerado um bom leitor é a compreensão de intenção textual. O escritor sempre escreve com uma intenção, seja para informar, convencer, emocionar, esclarecer o seu próprio texto, seja para criar efeitos artísticos por meio da seleção e combinação das palavras considerando sua sonoridade ou múltiplas relações de sentidos para impressionar o leitor (textos literários).           Há alguns elementos materiais que dão pistas sobre a intenção textual, e você poderá criar expectativas e formular hipóteses, antes mesmo de iniciar a leitura, que serão confirmadas ou não no seu decorrer.           Você deve verificar a fonte bibliográfica do texto. Se a procedência for um artigo de um jornal ou revista semanal, por exemplo, geralmente o objetivo é informativo, tem intenção mais racional, propondo um debate de ...